terça-feira, 5 de julho de 2011

Copa América ruim para Neymar e Ganso, boa para o Santos. E para o Brasil?

Foto: Mowa Press

Parto do princípio que o Santos não quer perder Neymar e Ganso.

De jeito nenhum, ofereçam o dinheiro que quiserem os estrangeiros.

Então é simples: se não quer vender caro, quanto mais barato. Pura lógica de mercado.
 
Bom, mas até semana passada, a coisa estava feia para o Peixe.

Depois do título da Libertadores, os meninos, sobretudo o do cabelo moicano, estavam nas alturas.

Tanto que a multa para a saída de um deles, algo em torno de 45 milhões de dinheiros europeus, chegou a parecer pouco. Ora, 45 milhões pelo "novo Pelé" - e teve gente, sim, que afirmou isso - seria brincadeira de criança.

Mas eis que resolveu entrar em cena o futebol, esse mundo dinâmico, onde o vento muda de direção de uma hora para a outra.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A CONSTRUÇÃO DO MORUMBI.

Salve galera do além da arquibancada, o momento é apropriado para esse post, pois vemos na mídia um crime contra o dinheiro publico na construção de estádios para a famigerada copa de 2014.





A história do estádio do SPFC se confunde com a história dos grandes clubes paulistas já que grande parte de suas conquistas aconteceram neste estádio, devido à copa do mundo de 2014 muito se fala com relação à construção do estádio dizem que foi utilizado dinheiro publico, etc., vou tentar fazer um resumo da história da construção da "Mansão Tricolor",

No início dos anos 40, o São Paulo Futebol Clube havia comprado, por 740 mil cruzeiros, a praça de esportes do Canindé, tornando-a sua sede. Todavia, nunca fora realmente seu estádio, pois nela estádio não existia. Da mesma forma, o antigo campo da Rua da Moóca, o Estádio Antônio Alonso, usado anteriormente, também não era seu, e sim da Companhia Antárctica Paulista

O Terreno:

O estádio do Tricolor como diziam os adversários foi construído no meio do nada.

Em 1950 em busca de um terreno para a construção do estádio a diretoria do São Paulo ouvia um "não" do então prefeito da cidade de São Paulo, Armando de Arruda Pereira, sobre a possibilidade da construção do novo estádio em um terreno em que hoje se encontra o Parque do Ibirapuera. Em verdade, o fervoroso interlocutor que influenciou a decisão de Arruda Pereira foi o futuro prefeito Jânio Quadros, então vereador.

A busca por um terreno compatível com o grandioso plano prosseguiu até 1951, quando Luís Aranha, Cícero Pompeu de Toledo e Breno Caramuru passaram a apostar todas as suas fichas no chão de barro vermelho de um bairro que estava por nascer...

Inspirado na Lei n° 58, que regulamentava loteamentos, Luís Aranha conseguiu uma entrevista com o presidente da Imobiliária e Construtora Aricanduva, pleiteando que uma área a ser destinada para parques e jardins fosse destinada ao São. Paulo FC

Assessorados pelo secretário jurídico da Prefeitura, Nelson Marcondes do Amaral, os são-paulinos, em 04 de agosto de 1952, foram ter-se em reunião com o prefeito Arruda Pereira, onde se acertaria a doação de um terreno de quase 100 mil metros quadrados da Imobiliária Aricanduva no Morumbi para o São Paulo Futebol Clube. A prefeitura foi somente interveniente, ou seja, mediadora e avalizadora do negócio. E isso, graças a uma cessão de parte do terreno do Canindé à prefeitura para a construção de uma das estradas Marginais do Tietê - inaugurada pouco tempo depois, 1957.

Duas semanas depois de acertada a transferência de posse, em 15 de agosto de 1952, o Monsenhor Francisco Bastos abençoou o solo sagrado do Morumbi, lançando sua pedra fundamental. Aos poucos, o clube ia adquirindo outras partes do terreno.

Planejamento:

O projeto arquitetônico escolhido para o, então, Estádio Nove de Julho - Sim, o Morumbi teria esse nome em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932 - era de João Batista Vilanova Artigas, um dos mestres da área (principal nome da escola denominada "Movimento Paulista" de arquitetura e fundador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, a FAU), em detrimento da proposta soviética da construtora Antonov & Solnnerkevic - de cunho arrojado e que previa, inclusive, uma cobertura transparente e removível.

O crucial para a escolha do projeto de Artigas foi a capacidade estipulada: 120 mil pessoas. Posteriormente, Artigas, então muito ocupado com outros projetos e afazeres, doou os direitos de seu projeto ao São Paulo, o que permitiu ao clube proceder certas alterações sobre a concepção original (dentre outras mudanças: unir o terceiro e quarto piso de arquibancadas em um só, aumentando em cerca de 30% a capacidade total do estádio, agora então de 150 mil pessoas).


Uma reviravolta dramática ocorreu quando, em 1957, Cícero Pompeu de Toledo se afastou do cargo de presidente da Comissão Pró-Estádio e do próprio São Paulo por motivos de saúde, e falecendo em seguida. A comoção foi tamanha, que nem poderia ser diferente, o Estádio do Morumbi só poderia receber um nome oficial: Estádio Cícero Pompeu de Toledo.

A Construção:

Como pôde esse titã ser erguido? É o que se perguntam não somente os torcedores rivais, mas qualquer leigo na história e na tradição são-paulina. Natural que fiquem pasmos e atônitos... Mas vamos aqui, primeiramente, enumerar alguns fatos e dados que ajudam a explicar a complexidade e grandeza desse monumento:

1. Contenção de despesas e "fila de títulos" por 13 anos.
2. Parcerias e permutas comerciais com grandes empresas.
3. Empreendedorismo e campanhas publicitárias.
4. Empréstimos financeiros.
5. Venda de Cadeiras Cativas.
6. Venda de Títulos Patrimôniais.
7. Carnê Paulistão.
8. Doações.
9. Aluguéis de jogos de outros clubes.
10. Promoção de torneio com clubes do exterior.

1). Pois é, o principal, e como Natel costuma dizer, foi que o clube, sob sua mão, soube dissociar o futebol do estádio. O que se arrecadava para a construção do estádio, ficava no estádio. E como a construção exigia muito, pouco sobrava a se arrecadar para o futebol. Por 13 anos o São Paulo sofreu com equipes medianas. Ainda assim, com todo o motivo do mundo, sua fila foi a menor da história, se comparada aos clubes rivais.

2). Visando a iluminação do estádio, por exemplo, Henri Aidar e Antônio Leme Nunes Galvão recorreram à Philips e ofereceram um acordo: A empresa holandesa cederia os refletores por um aluguel de 10 anos e, em troca, colocariam painéis de publicidade no estádio.
Outro exemplo foi um acerto com a Companhia Antártica Paulista, onde o clube recebeu CR$ 5 milhões pela concessão do direito de exclusividade de comercialização de produtos no estádio, a partir de sua inauguração, pelo prazo de 10 anos e com opção de mais cinco.

3). O empreendorismo e comprometimento com "a causa" dos dirigentes do São Paulo era tão forte e tão inovador que as transações comerciais com esses investidores privados eram até inusitadas. Como quando Laudo Natel se transformou em garoto-propaganda, indo à televisão fazer publicidade de uma indústria de acessórios de construção civil que prometera ceder 400 mil parafusos para fixação de assentos, gratuitamente.
Laudo Natel também criou a Campanha do Cimento, a qual Nunes Galvão expandiu até mesmo para a cidade de Ribeirão Preto, sua cidade natal e sede de sua construtura, a Civilsan - esta que fez toda a base do Estádio. Lançou ainda, Natel, diversas campanhas promocionais, como um LP chamado Bola no Barbante, que contava com a participação de Hebe Camargo (vedete são-paulina), cujos ganhos foram revertidos ao estádio.

4). Obviamente o clube teve que recorrer a instituições financeiras em busca de capital volátil (ou seja, grana viva) para manter essa obra. Tomaram, por exemplo, um empréstimo de CR$ 5 milhões com a Caixa Econômica Estadual. Foi importante também a participação do Bradesco, que emitia títulos em prol do São Paulo às empresas negociantes, que lá depois descontavam o valor. Contudo, como Natel diz:

"Foi uma ajuda normal de uma instituição financeira ao seu cliente. Eu era diretor das duas instituições na época, então, evidentemente, eu usava o Bradesco, um grande colaborador do São Paulo. Mas sempre dentro das condições normais, pois o Banco não era de minha propriedade, eu era apenas diretor."

Vale ressaltar que o dono e fundador do Bradesco também participava ativamente da construção do estádio. Verá com mais detalhes abaixo.

5). Jose Poy, ídolo e goleiro do São Paulo, vendia pessoalmente futuras cadeiras cativas de porta em porta. Mas somente isso não bastava. Inicialmente planejava-se vender 6 mil cadeiras cativas, de modo temporário - um período de 20 anos. Porém, o ceticismo da época aliada a zombaria rival de "se construir um estádio no meio do mato" forçou o São Paulo, para se alavancar as vendas, a tornar a posse dessas cadeiras definitiva.

Então, das 12 mil postas a venda, somente Poy vendera 8 mil.


Hoje, não existem cadeiras cativas sem dono. Aliás, cogita-se a (re) compra dessas por parte do SPFC para a Copa do Mundo de 2014. Mas isso é outro assunto...


6). Também fez parte dos planos de arrecadação de fundos a venda de títulos patrimoniais e sociais. "Campanha que, a exemplo das cadeiras cativas, foi coroada em pleno êxito. Basta dizer que nessa iniciativa, logo no princípio, foram vendidos cerca de 7.500 (aproximadamente). O preço estimulado no início foi de Cr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros) com descontos de 20% para proprietários de cadeira cativa e de 25% para associados".

7). Conrado Giacomini, em seu Dentre os Grandes, És o Primeiro, define bem o que foi o Carnê Paulistão, criado ao fim dos anos 60:

"Era uma espécie de bingo, criado e idealizado pelo apresentador são-paulino Hélio Setti, que sorteava prêmios a granel pela televisão, ao vivo, pela TV Excelsior, às 21:00h, no intervalo das novelas. A pessoa que estivesse com o pagamento do carnê em dia, concorria a prêmios. Ao remitir a dívida ao carnê, o comprador poderia escolher um prêmio entre os anunciados. Enfim, era mais ou menos o que fazia Sílvio Santos com seu Baú da Felicidade.

O Carnê Paulistão foi um estrondoso sucesso, tornou-se uma autêntica febre, recordes de vendagem eram quebrados. Pouco tempo depois, outros clubes imitaram a iniciativa e também lançaram os seus carnês. Todos esses sorteios, sempre é bom dizer, precisavam de autorização do Ministério da Fazenda. Porém, o excessivo número de carnês de times diferentes confundiu o público. Desse modo, só o nosso Carnê Paulistão deu certo.

8). Doações de são-paulinos ilustres foram comuns à construção do Morumbi. O presidente e fundador do Banco Bradesco, Amador Aguiar, costumeiramente desenbolsava quantias de caráter mais urgente, a fim de cobrir essas despesas. Retrato da fidelidade e confiança no São Paulo Futebol Clube. Quase uma tradição, iniciada desde os tempos de Porfírio da Paz - que todos sabem, vendeu tudo o que tinha, certa vez, para ajudar o SPFC.
Outro contribuinte que merece muito crédito foi o já comentado (e falecido) Antônio Leme Nunes Galvão, futuro presidente do São Paulo, e então dono da Construtora Civilsan, da empresa Bardahl e sócio-proprietário do BCN (Banco de Crédito Nacional).

9). Desde 1960, quando o Morumbi foi inaugurado parcialmente - aliás, essa inauguração parcial foi aprovada justamente para se angariar mais recursos -, o São Paulo passou a receber taxas por aluguel do campo a outros clubes. Sim, desde 1960 o Tricolor possui fregueses fiéis... Questão de visão e projeção do futuro.


10). Em 1957 foi promovida pelo São Paulo Futebol Clube a I Copa São Paulo, mais conhecida como I Torneio Internacional do Morumbi, ou somente Taça Morumbi. O estádio, como sabem, ainda não estava pronto, desta forma a competição foi realizada no Pacaembu e Maracanã, com 4 clubes do exterior: Lazio, Belenenses, Sevilla e Dínamo Zagreb, além de Flamengo, Vasco da Gama, Corinthians e o próprio São Paulo.
As rendas também foram convertidas em ferro e cimento. Talvez por isso, quando os estrangeiros foram eliminados da competição (todos os brasileiros se classificaram para o quadrangular final), os rivais nacionais abandonaram o campeonato. Não interessava a eles, ao visto, jogar entre si o torneio amistoso somente para proporcionar fundos ao São Paulo.

E isso são somente alguns fatos significativos pinçados de todo o gerenciamento de Laudo Natel e companheiros durante a construção do Estádio Cícero Pompeu de Toledo. O mote de seu patrono sintetiza ainda mais o que foi tudo isso:

"Fazer o difícil na hora e o impossível um pouco depois".

Ainda que tarde, ainda que seja impossível: que se faça. E foi feito.

E com números impressionantes: para o projeto foram necessárias 370 pranchas de papel vegetal; cinco meses foram consumidos nas terraplanagens e escavações, com o movimento de 340 mil metros cúbicos de terra; um córrego foi canalizado; o volume de concreto utilizado é equivalente a construção de 83 edifícios de dez andares; os 280 mil sacos de cimento usados, se colocados lado a lado, cobririam a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro; 50 mil toneladas de ferro, que daria para circundar a Terra duas vezes e meia.


E, quando já se era possível contemplar o porte do Estádio, com sua conclusão em vias de se realizar, a prefeitura de São Paulo propôs o imponderável, o inaceitável, ao clube: A troca do Estádio do Morumbi pelo Estádio do Pacaembu.



É, a mesma prefeitura que antes impôs empecilhos ao Estádio, agora o desejava...

Não! Natel, como só ele poderia responder, pôs fim a indecorosa proposta:

"O sonho do são-paulino não cabe no estádio do Pacaembu".

Afinal, o sonho do são-paulino é agora, graças a essa história e a esses homens, tangível, concreto. Da mesma forma, de valor incalculável. Afinal, os esforços não foram medidos...

Fonte:

SPFCPedia
http://spfcpedia.blogspot.com/2009/01/construcao-do-morumbi.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

E o zagueiro?





Ne-ces-si-da-de.

Está no dicionário, podem confirmar.

Necessidade: ter necessidade de alguém, de alguma coisa, sentir-lhe a falta.

Outro significado: caso de força maior.

Ainda pode ser: coisas indispensáveis à vida.

E o Fluminense tem necessidade de um zagueiro.

Sente a falta de um zagueiro.

Um zagueiro é caso de força maior para o Fluminense.

Um zagueiro é uma coisa indispensável à boa vida do Fluminense.

Voltemos ao pais dos burros.

Des-ne-ces-sá-rio.

Desnecessário: dispensável, supérfluo, prescindível, vão.

É dispensável que o Fluminense contrate outro atacante.

Ter outro atacante no elenco é supérfluo para o Fluminense.

O Fluminense pode prescindir de outro atacante.

O Fluminense contrataria outro atacante em vão.

Bom, atrás temos, melhor, sofremos com Digão (voltando de lesão), Gum, Leandro Euzébio e Márcio Rosário. Nosso melhor defensor é Edinho, na verdade, um volante.

Na frente, sobrevivemos com Fred, Rafael Moura, Ciro, Matheus Carvalho e Araújo, que não andam muito bem das pernas, mas têm potencial. E. além disso, não será Rafael Sóbis o reinventor da roda.

Necessidade: fazer suas necessidades, urinar, defecar.

Acorda, diretoria!

Boa terça!

Por Roberto Junior

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Filosofia do Telê: até quando?


Boa noite aos amigos do Além da Arquibancada!
            Após três rodadas do Campeonato Brasileiro, o São Paulo está na liderança. Apesar de vários desfalques, conseguimos ganhar do Fluminense e do Atlético Mineiro fora de casa, além da vitória diante do Figueirense, no Morumbi.
            9 pontos disputados, 9 conquistados. A fase é boa, mas o bom futebol aparece bem de vez em quando. Aliás, o meu ponto é: jogar bem e perder ou jogar mal e ganhar? Lembram do que o meste Telê costumava dizer: "Prefiro perder jogando bem, do que ganhar jogando mal"?
            Na visão da humilde blogueira, jogando mal ou bem, o importante, nessa fase do campeonato, é ganhar. Ser campeão jogando mal ainda é ser campeão.
O São Paulo vai passar por uma fase difícil com a realização da Copa América e do Mundial Sub-20, e acumular pontos enquanto o time está “completo” é mais do que necessário.
            Além desses eventos, outra coisa que pode prejudicar é a saída de jogadores no meio do ano.
            Sendo otimista, conquistamos as três vitórias com o time que ainda não é considerado o ideal. Além disso, ninguém sabe se o presidente Juvenal Juvêncio trará reforços para o elenco. E ainda tem a estreia do Luis Fabiano.
            E você, o que achou das três vitórias conquistadas pelo São Paulo?
Por Camila Almeida
           
                        

quinta-feira, 9 de junho de 2011

MURALHA DE CARPEGIANI DA DEIXA SÃO PAULO NA LIDERANÇA

 
Salve galera do além da arquibancada.

Na noite de ontem o São Paulo enfrentou o Atlético-MG fora de casa pela terceira rodada do Brasileirão, novamente com muitos desfalques Carpegiani mandou a campo o seguinte time: Rogério; Jean, Xandão, Luiz Eduardo e Juan; Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro e Carlinhos; Lucas e Dagoberto. O objetivo de Carpegiani era marcar a equipe de Dorival e sair no contra-ataque, e conseguiu se sair vitorioso graças a uma boa atuação da equipe que superou os desfalques e segurou uma pressão muito grande do bom time do Galo, valeu pela boa apresentação fora de casa e pela liderança isolada.

O primeiro tempo do São Paulo foi perfeito dentro da proposta apresentada, o time entrou em campo para marcar o Galo e sair com velocidade no contra-ataque, o meio campo foi muito bom apesar dos quatro volantes, Rodrigo e Wellington perfeitos na marcação, Carlinhos e Casemiro ajudando na armação, Lucas espetacular e Dagoberto ocupando bem os espaços, o grande destaque foi a defesa, novamente muito bem. Casemiro marcou aos 21 minutos em bela jogada de toques de bola. Intervalo, Atlético-MG 0 X 1 São Paulo-SP e cabia mais. No início da segunda etapa Dorival usou todo seu arsenal, fez as três alterações possíveis, o Galo melhorou muito, seguiu dominando o jogo, mas faltava competência e sorte para transpor a Muralha Tricolor que parou de jogar, aos 28 minutos Carpegiani trocou Casemiro e Lucas por Bruno Uvini e Marlos mudando para o esquema 3.5.2 e aos 30 minutos trocou Dagoberto, exausto, por Willian. Marlos entrou bem na partida e o São Paulo entrou novamente no jogo, a pressão do galo foi intensa, Rogério se contundiu em jogada com Richarlyson, mas não deu pro Galo. A Muralha Tricolor segurou o ímpeto do adversário e o São Paulo venceu. Final do jogo: Atlético-MG 0 X 1 São Paulo.

Carpegiani que é muito criticado nesse blog hoje esta de parabéns, soube armar a equipe com os jogadores que tinha a disposição, fez com que os jogadores fizessem em campo o que ele pretendia e mudou na hora certa e da forma certa, mas o principal: Venceu o duelo particular contra Dorival. Mas nem tudo esta perfeito, temos que aprender a jogar dentro de casa, pois parece que fora de casa aprendemos, mas temos muito que melhorar pois a pressão foi intensa e não podemos jogar sempre assim, mas hoje valeu. Parabéns Carpa.

Notas rápidas:

Rogério Ceni consegue mais um "100" na carreira, agora 100 jogos consecutivos, valeu capitão. Wellington foi sensacional, melhor em campo. Xandão e Luiz Eduardo foram perfeitos e seguem invictos no Brasileirão. Rodrigo Souto muito bem na partida e Juan jogou o que não jogava há muito tempo. Carlinhos e Casemiro jogaram muito no primeiro tempo, Lucas muito bem apesar do cansaço e Dagoberto meio apagado até devido ao sistema.

Abraços a todos.

Guine

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ronaldo, pão e circo.

Foto: Mowa Pres

Nada contra.

Juro, nada contra, diria minha prima, meeesmo.

Ronaldo é um craque.

Um cracaço.

Um cracaço-aço.

O maior artilheiro de todas as Copas.

Um exemplo de superação de limites.

E, parece, um cara legal.

E até acho que mereceria algo além de um jogo contra o time "B" ou  "C" da hoje fraca Romênia.

Sei lá, um amistoso diante da Alemanha, por exemplo, seria mais adequado à grandeza - sem trocadilhos - do homenageado.

Grandes ídolos merecem sair de cena diante de fortes e históricos rivais.

Assim como grandes ídolos, com grandes poderes, deveriam estar cientes de que também possuem imensas responsabilidades.

E pela enésima vez em um texto cito a velha frase do tio Ben - do Homem-Aranha - porque pela milionésima vez assisto a um personagem de prestígio em nosso esporte se comportar tal qual um cordeirinho alienado diante de mandos e desmandos de cartolas.

Ora, amigos, que clima o futebol brasileiro vive no momento para realizar uma festa de arromba se, afora os velhos problemas de evasão de jovens valores e de calendário, explodem a cada dia denúncias sobre desvios de conduta  do presidente da CBF e suspeitas de mau uso de dinheiro na construção de estádios para a Copa do Mundo?

Ok, ok, não serei repetitivo. Porque, sabemos, da farinhada da mesma sacola que é a cartolada nada de novo e positivo saírá. Mas, passou da hora de nossos atletas agirem com pelo menos um pouquinho de consciência.

Nesse caso específico, Ronaldo nos faria um grande favor se tivesse dito "não" à homenagem.

Pois, convenhamos, não serão derradeiros 90 minutos em uma Seleção que não é de um país, mas de uma Confederação, que farão diferença em uma História repleta de glórias.

Mas, sejamos justos. Não é só o Fenômeno a pisar na bola no quesito responsabilidade social. Pois se o Rei do futebol também adora se aliar a essa gente, o que esperar de seus fiéis e mortais súditos?

Aqui é assim, pão e circo da plebe à realeza...

Boa terça e um abraço!

Por Roberto Junior

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A imprensa esportiva brasileira é uma lástima

Amigos torcedores que estão além da arquibancada, tá certo que o esporte é diversão e não deve ser levado tão a sério a ponto de provocar brigas ou mortes.

Mas, ao provocar o enriquecimento ilícito de algumas pessoas, a coisa muda de figura.

Aquele papo de "o importante é competir" já ficou pra trás há muito tempo para alguns dirigentes famosos mundo afora.

Não fosse assim, teríamos uma renovação contínua nos cargos de comando de várias entidades esportivas, brasileiras e estrangeiras, inclusive nos clubes.

A última eleição da FIFA, realizada nesta semana, provou como o ser humano pode descer ao nível mais baixo de podridão e safadeza!

Tal qual os políticos tupiniquins que instituiram o famoso "rouba mas faz", Joseph Blatter conseguiu mais 4 anos para viajar e negociar fortunas, usando como mote o esporte mais querido do planeta.

Lamentavelmente, por aqui, dada a relação promíscua de muitos jornalistas com clubes e federações, a coisa não teve a repercussão devida pois o caso de corrupção denunciado pelos ingleses envolve ninguém menos do que o todo poderoso Ricardo Teixeira e seu ex sogro João Havelange.

É incrível a preguiça (ou seria conivência?) da imprensa chamada de especializada!

Diários esportivos, escritos ou televisados, praticamente ignoraram as denúncias, talvez porque viram nelas um risco de não realização da Copa por aqui em 2014.

Mais uma vez, o torcedor e cidadão brasileiro, é tratado com desprezo e desrespeito por esses profissionais incompetentes e mal intencionados.

No bom jornalismo, a verdade deve sempre prevalecer, em nome do bem maior que é a democracia.

Por aqui, muitos não sabem nem o que é jornalismo, apesar de se acharem os donos da verdade quando escrevem ou falam sobre esporte.

Subestimam o torcedor que merece ser respeitado sempre, mesmo que isso custe o sonho de uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada no país.